Com sua personalidade enigmática e uma linguagem poética e inovadora, Clarice Lispector (1920-1977) é, merecidamente, cultuada em todo o mundo como um dos maiores nomes da nossa literatura.
Inspirado por suas obras, o Caminhão de Histórias, um caminhão-baú de 15 metros, adaptado para receber mostras culturais interativas, apresenta a exposição “A Casa que Anda. Que mistérios tem Clarice?”
Horário de funcionamento:
Das 10h às 17h
Agendamentos: clarice@busaodasartes.com.br
Visitas agendadas das 10h às 12h e das 15h às 17h
Baseada nos livros ‘A vida íntima de Laura’, ‘O mistério do coelho pensante’ e ‘A mulher que matou os peixes’ a exposição interativa apresenta atividades e reflexões sobre o universo infantojuvenil da criação de Clarice Lispector a partir de histórias que dialogam com seus jovens leitores, despertando curiosidades sobre sentimentos e emoções, que evocam inúmeras reflexões.
Um projeto de educação gratuito, inclusivo e democrático, “A Casa que anda” percorrerá o Brasil em um caminhão-baú de 15 metros que recriou o espaço interno da casa de Clarice a partir de fotos da residência da autora. Além da reprodução do ambiente onde viveu a escritora, que abriga inclusive sua mesa de trabalho, onde repousam manuscritos e uma máquina de escrever com um texto em andamento, o espaço inclui referências e curiosidades dos três livros abordados na exposição, como um aquário vazio - já que os peixes morreram por falta de alimento, quadros da galinha Laura, do Coelho e do peixe, além de vídeo gravado com câmera em primeira pessoa na visão dos animais - assim como fazia a escritora, que criava as histórias a partir da perspectiva dos bichos.
Do lado externo, as três histórias se unem com diversas atividades de referência aos animais retratados, como o cercado do coelho, projeto do artista Raul Mourão, um lindo tapete, desenhado pela artista plástica Maria Klabin, transmite a sensação do piso de um quintal, com caracóis, tatus-bola, folhas, restos de comida, que podem ser explorados com o auxílio de lupas de aumento. Ainda no quintal, o ovo da Galinha Laura, criado por Marcela Cantuária, leva os visitantes a uma reflexão sobre o mistério da vida e a promessa de futuro.
A experiência traz práticas educativas que remetem ao ofício da escritora, como o espaço de leitura, atividades com máquinas de escrever, oficinas criativas inspiradas nos enigmas das histórias, produção e envio de cartão postal entre outras dinâmicas a serem conduzidas por mediadores capacitados pela equipe educacional do projeto.
Curador
Poeta, consultor de literatura do Instituto Moreira Salles (IMS) e professor de literatura brasileira na Faculdade de Letras da UFRJ.
Direção Artística e Cenografia
Cineasta, diretora teatral, dramaturga e cenógrafa.
Criada pelo artista Raul Mourão, é uma pequena casa de aço que remete ao misterioso desaparecimento do coelho da história de Clarice. Na exposição, é possível interagir com a obra, e pensar sobre o mistério da fuga do coelho. Essa gaiola foi feita com o mesmo material das grades de segurança que vemos nas grandes cidades brasileiras, e por isso também faz a gente pensar sobre estar preso e fugir ou sobre segurança.
No quintal da casa, você vê um ovo bem grande da Galinha Laura, criado pela artista plástica Marcela Cantuária. Ele faz a gente pensar sobre o mistério da vida e sobre o futuro. O ovo é um símbolo do começo da vida e das muitas possibilidades que ela nos oferece. Nesse ovo tem até vida extraterrestre.
O jardim das memórias é uma homenagem a todos os bichos, convidados ou não que permearam a vida e obra da Clarice. A artista visual Mariana Valente (que também é neta de Clarice) fez desenhos que cobrem todo o baú do caminhão. Por fora, o caminhão está todo preenchido com as colagens de Mariana. Esses desenhos mostram muitas coisas sobre a vida e as histórias de Clarice, como as cidades e países que ela visitou ou onde viveu, os animais das histórias, crianças, jardins e outras surpresas.
Um lindo tapete, desenhado pela artista plástica Maria Klabin, transmite a sensação do piso de um quintal, com caracóis, tatus-bola, folhas, restos de comida, que podem ser explorados com o auxílio de lupas de aumento. “Esses três livros fazem parte das minhas melhores lembranças com meus filhos crianças”, conta Maria. “Líamos os três em série. É nítida a memória do momento em que eu abria a capa de ‘A mulher que matou os peixes’. A capa era dura, como um pequeno portão. E éramos conduzidos dos risos, gargalhadas à confusão, tristeza, ternura, apreensão, e algumas emoções cuja existência só descobrimos pelos livros da Clarice.
A experiência traz práticas educativas que remetem ao ofício da escritora, como o espaço de leitura, atividades com máquinas de escrever, oficinas criativas inspiradas nos enigmas das histórias, produção e envio de cartão postal entre outras dinâmicas a serem conduzidas por educadores formados pela equipe da Percebe – consultoria especializada em educativos de museus e exposições. Os estudantes que visitarem a exposição receberão um caderno de atividades para continuarem a experiência na escola, orientados por seus professores, ou mesmo em casa com seus familiares.
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